quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Seca de verão
Do meu inverno solar Vendo ar com peso de consequência Quero obter um dia de azul infinito Que não estufe meu lar Na cidade nova em renascimento De alma oculta
Cultua meu modo de estar
O culto meu de todo dia Boate minha de toda noite Revele a vida espremida E veja meus vagões lotar Lotado de estresse, de mim e de esperança Selva de pedra não Selva de sonho De ganância
Esprema-me mais aqui Pra eu poder doar um pouco de mim E sossega com a tua pressa Disponha-se a caminhar na Paulista Domingo a tarde Pra contemplar a imponência Dos prédios magnetizados De força de vontade
É caos ao vivo Organizado a fio Ponha óculos e sorria Faz quarenta anos Que São Paulo conquistou Meu amor a sangue frio.