domingo, 20 de abril de 2014

Estava em um torpor magnífico, sentia a vibração da vida, o sorriso de uma mãe pegando seu filho pela primeira vez no colo.
Sua pele sensível,
O arrepio duradouro de minhas verdadeiras intensões.
Eu sentia o gosto do sangue, o mesmo que cobria meus dedos num contraste mais lindo que já vi.
Suave,
Suave como o vento
Era meu sussurro ao dizer que te amava,
E eu percebia que você me beijava,
Eu não sentia as contrações de felicidade.
Estava submerso em um universo inigualável
Esplêndido. Que não escorria da minhas mãos.
Eu não sentia
Eu não sinto
Mas se era para sentir,
Eu só poderia dizer
Que sinto muito.

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